sexta-feira, 19 de novembro de 2010

o eu e a rua.

o eu , o corpo e a rua.
O eu, o corpo, e a rua e o mamilo.
O eu desaparece a angústia.
A chave equaciona a história.
Ninguém contou o não-eu.
A sensação!
A calma.
Caíram as fichas, as pernas, os pêlos e os mamilos.
Ver o outro, ser o outro, ser um não-eu.
O corpo enquanto casca.
A casca enquanto sensação.
A sensação quando problema.
Outros me constroem.
Mas, não constroem o meu eu.
Nem as minhas sensações.
As fichas caíram
E as pessoas sentiram que têm um corpo.
Em que pesem eles tenham um preço.
O preço é o meu do meu eu.
O que entra sai.
Nunca o que entra sai
Da mesma maneira.
Literalmente.




Matheus Albergaria Paulino de Almeida (Uma dessas pessoas que fazem a vida valer a pena...)