Foi o tempo do disparo
E derramou tudo em mim
Me disse que sonhar é caro
E que o meu saldo está no fim
Que nós não tempo pra jogar eu sei
Mas deixe eu brincar
Sobrou no céu uma resposta para te dar
Não eram gráficos então nem se propôs a questionar
Me deixe sonhar, é fácil
Se quiser tentar
Guarde na gaveta as prescrições
É como voar com os pássaros
As asas são só mais um detalhe para a imaginação.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Sonhar
Antes que o tempo voe, conte, escorra
Feito o tal homem que não dormiu
E era tudo de uma vez só
Antes que o tempo morra, sonde, estore
Por entre os dedos do Brasil
Por entre as mãos dos cidadãos
Não
Eu não queria ter medo
Eu não queria ser tão só
Eu não queria tempo de sobra pra chorar
Eu só queria ter paz
Mas quem tem paz não sonha
Vejo crianças brincando nas ruas
Vejo a lama escorrendo pelas encosta das favelas
E quando chove é Deus lamentando o filho que perdeu
Eu não queria ter medo
Eu não queria ser tão só
Eu não queria tempo de sobra pra chorar
Eu só queria ter paz
Mas quem tem paz não sonha
Feito o tal homem que não dormiu
E era tudo de uma vez só
Antes que o tempo morra, sonde, estore
Por entre os dedos do Brasil
Por entre as mãos dos cidadãos
Não
Eu não queria ter medo
Eu não queria ser tão só
Eu não queria tempo de sobra pra chorar
Eu só queria ter paz
Mas quem tem paz não sonha
Vejo crianças brincando nas ruas
Vejo a lama escorrendo pelas encosta das favelas
E quando chove é Deus lamentando o filho que perdeu
Eu não queria ter medo
Eu não queria ser tão só
Eu não queria tempo de sobra pra chorar
Eu só queria ter paz
Mas quem tem paz não sonha
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Fazendo as malas
diz aquele cuja chama ainda arde baixa
ao risco de se apagar ao mais frágil sopro
antes tarde do que nunca
chora enquanto olha as passagens
a todos aqueles a quem não pode dar adeus
e por todos os inesqueciveis momentos
sabe que lhe faltou muito tempo
mas que precisa ir para perto dos seus
não foi medo, nem falta de coragem,
aproveitou a viagem, descobriu horizontes,
honrou palavras sem fazer promessas
apaixonou-se, descobriu-se amor
decepcionou-se, tantas vezes chorou
viveu com intensidade crendo na eternidade.
ao risco de se apagar ao mais frágil sopro
antes tarde do que nunca
chora enquanto olha as passagens
a todos aqueles a quem não pode dar adeus
e por todos os inesqueciveis momentos
sabe que lhe faltou muito tempo
mas que precisa ir para perto dos seus
não foi medo, nem falta de coragem,
aproveitou a viagem, descobriu horizontes,
honrou palavras sem fazer promessas
apaixonou-se, descobriu-se amor
decepcionou-se, tantas vezes chorou
viveu com intensidade crendo na eternidade.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Why so insone?
Os olhos embaçam, as costas doem, as horas passam, e ela continua lá, inexorável companhia.
Talvez seja uma boa amiga, mas a maioria diz que não, que não fomos feitos para dormir de dia.
E continuo a sina de pensar mil vezes no mundo antes que ele complete mais uma volta em torno de si.
Sete bilhões de pessoas a respirar, umas menos, outras mais... e eu aqui acordada pensando na vida, pensando na morte, eu seus contornos, em seus desgostos, em suas alucinações.
A madrugada desperta vontades desconhecidas, desejos inusitados, pensamentos imprevisíveis.
Gosto do que ela me propõe. E mostro o que de indecente sussura ao meu ouvido, o que de bonito ela poetiza, o que de triste ela chora, o que de bobo ela ri. E além de não ser só minha, sei que não vai perder tão cedo essa mania de vir me visitar em horários impróprios com seus assuntos mais variados.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Enquanto você dormia
Tens nos olhos um mistério sereno
Uma melancolia escondida em seu sorriso que vibra
São tantos afetos em um só rosto
Que não me canso de admirá-los
Cobrir-te com as minhas orações
E descobrir-te em meus desejos
Sagrada amizade profana da qual me sirvo
Com tantos prazeres e não menos privações
Ter-te em parte
É também uma arte.
Uma melancolia escondida em seu sorriso que vibra
São tantos afetos em um só rosto
Que não me canso de admirá-los
Cobrir-te com as minhas orações
E descobrir-te em meus desejos
Sagrada amizade profana da qual me sirvo
Com tantos prazeres e não menos privações
Ter-te em parte
É também uma arte.
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