Missão cumprida: amor "matado",
Enterrado junto com a pá.
As últimas porções de terra soquei com as próprias mãos.
Lavo com serenidade as unhas encardidas.
Ainda tem muita água no poço...
E muitas flores para regar.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
A mão do amor (Composição: Roque Ferreira)
Eu queria que a mão do amor
Um dia trançasse
Os fios do nosso destino
Bordadeira fazendo tricô
Em cada ponto que desse
Amarrasse a dor
Como quem faz um crochê
Uma renda, um filó
Unisse as pontas do nosso querer
E desse um nó
Um dia trançasse
Os fios do nosso destino
Bordadeira fazendo tricô
Em cada ponto que desse
Amarrasse a dor
Como quem faz um crochê
Uma renda, um filó
Unisse as pontas do nosso querer
E desse um nó
Calendarium (livro de registros)
Viver é bobagem para quem sabe estar vivo
Acordei pensando que à noite a cama me esperaria
Descobri que não sei nada da vida
Dias: capítulos desarmoniosos em curiosa sucessão
Inusitados, despretenciosos
Metamorfose imperceptível por entre os cílios
Hoje já não é amanhã
O ingênuo pensa: o ciclo fechou
Ontem março, hoje abril.
Acordei pensando que à noite a cama me esperaria
Descobri que não sei nada da vida
Dias: capítulos desarmoniosos em curiosa sucessão
Inusitados, despretenciosos
Metamorfose imperceptível por entre os cílios
Hoje já não é amanhã
O ingênuo pensa: o ciclo fechou
Ontem março, hoje abril.
Insônia
Não consigo dormir
O cheiro do seu perfume ficou no meu vestido
E está combinado de sermos só amigos
Como posso entender esse não entender a me perseguir?
O cheiro do seu perfume ficou no meu vestido
E está combinado de sermos só amigos
Como posso entender esse não entender a me perseguir?
sexta-feira, 25 de março de 2011
Cuíca em transe
Sinos do freesound
Envelopes em pd
Uma mente inquieta
Cordas de aço
Uma história para contar
Insípido
Não te odeio porque um dia te amei
Não te amo porque um dia te quis odiar
Catástrofe sem fragor e sem tragédia
Libertei-me eu também da moralidade
Já não quero fazer nada por você
Sem cor, sem odor, sem sabor
Ah, a insipidez!
Não te amo porque um dia te quis odiar
Catástrofe sem fragor e sem tragédia
Libertei-me eu também da moralidade
Já não quero fazer nada por você
Sem cor, sem odor, sem sabor
Ah, a insipidez!
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