quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Augusto veste tudo, menos farda!

Augusto chegou vestido com uma roupa nova,
Mas não é só nova, é diferente.
Nunca vi ninguém vestido assim.
Não é farrapo, não é alta costura,
Não sei se é bonito, nem sei se é de pano,
Se faz frio ou calor.
Augusto não chora,
Augusto não sorri,
Me vem com essa roupa estranha,
Com uma saliência no meio do peito
Que dá para ver o coração bater.
Bate forte, rápido, aflito, cheio de expectativas...
Os olhos de Augusto brilham,
Brilham de amor, brilham de dor,
Angústia e êxtase povoando a mesma retina.
Às vezes parece que Augusto vai explodir,
Noutras, que vai desfalecer
E eu olho Augusto, meu espelho no tempo,
E vejo tantas outras coisas
Que não consigo expressar.
Ai, Augusto, segura a minha mão!
Eu vou com você.

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