quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Trago no peito um coração aflito que chama seu nome a cada batida,
trago na memória a lembrança recente daquela nossa despedida,
faltaram palavras, sobrou carinho, 
tanto amor, tanta incerteza, 
uma tortura ter que ir embora, 
a partida não cabia em si, 
pensávamos no reencontro
suas lágrimas me angustiavam, 
nem a noite nos acalmava...

Não sei se calo, não sei se conto, 
mas cada carinho que te fiz, 
cada olhar que te dediquei, 
cada abraço que senti, 
cada beijo que te dei, 
foram todos insuficientes, 
você é meu pensamento mais recorrente: 
te amo, te chamo, te quero, te espero, 
seus olhos, seu cheiro, seu tato, seu calor,
nosso jeito louco de conjugar o amor. 

A lua é cúmplice, 
E como quem faz uma profecia, 
Eu que evito promessas e não sei jurar,
Prometo, daqui, sozinha, nessa noite fria, 
trazendo na memória a lembrança recente daquela nossa despedida, 
trazendo no peito um coração aflito que chama seu nome a cada batida, 
Que em breve terei todos os seus mistérios no meu paladar.

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