segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O azul consternado
Às vezes me parece
Que a gente se conhece
Do fim do mundo
Da curva mais rasa
De onde eu sentava
Para ver melhor
E tomar o vento na cara
Os barcos passavam velozes
E, como detritos a rolar,
A água rasgava suave a pele
Numa dorzinha gostosa
Me faziam lembrar da vida
Viva! Não era só uma curva
Era todo um arranha-céu
Com o céu no topo e o mar no chão
Do azul que me mergulhava
E que ninguém via
E ele corria pela rua
Gastava toda a rua
Em sua procura incessante
Querendo direção
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fantástica foto!
ResponderExcluirÉ uma pintura surrealista de Vladimir Kush! Mto linda mesmo!!!
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