sexta-feira, 30 de março de 2012

Cântaro (presente de um amigo parisiense).

De volta roubastes o vinho
Para verter todo sobre ti
Vaso cântaro de Afrodite
Por teus anelos que tento 
Te segurar
Querendo reter-te sempre mais
E mais, que te busco
E ao encontro, ao acaso
Suave
Bebo-te inteira
Porque a minha é a sede
Mais limpa
Para um vinho tão rubro
Para um pecado tão cedo
Para um milagre que não chega.

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