quinta-feira, 12 de abril de 2012

Os olhos meus


Gosto de ter nos olhos a altivez e a melancolia,
E gosto de não saber o que isso significa.
É o mistério que me desnuda.
O vento é um amigo
O tempo, conselheiro
Prefiro as noites e durmo de dia,
E só então lembro que não podia.
Queimo incensos de lavanda
Toco canções em tons menores
As olheiras me vêm fazer companhia
E temperam a insônia que a madrugada anuncia.
Lembrando dos sonhos mais bem guardados...

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