Resisti à queda.
Nunca pensei que você fosse capaz daquele empurrão.
O parapeito da janela era alto
E os carros lá embaixo estavam furiosos.
Desde então as freadas me assustam,
Ouço ruídos,
Vejo vultos,
Sinto cheiros.
O analista quer que eu saia aos poucos,
Mas o seu perfume está me perseguindo
E eu não vou me perdoar se eu te perder outra vez.
Os caminhos parecem tortuosos.
Era perigoso,
mas eu persisti
Percorri a pé,
entre galhos e pedras...
Com toda a perícia,
Com toda a malícia,
Resisti às feridas,
Driblei as feras.
Superei a fome,
Tive medo,
Senti frio,
Mas não me arrependo.
Vou seguindo seu cheiro,
E te coloco aos meus pés,
Nem que seja só pelo prazer da rima,
Por ter contado com a sorte.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
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