Não sei quantas vidas nós temos,
Mas posso afirmar que se morre várias vezes
Antes do definitivo perecer aos olhos.
Ontem foi um desses dias
Chorei até sentir cada músculo das costas
E perceber como era trabalhoso sustentá-los
Dormi no banco de uma Igreja
Próxima dos bares que costumo frequentar nos finais de semana,
Acordei com frio.
A cabeça ainda dói,
O estômago parece corroído,
Não tenho vontade de levantar.
Sem pêsames,
Sem vítimas,
Sem réus.
O dia da própria morte é sem cor
E tem um cheiro ruim.
Bem que poderia ser inodoro! Mas não é.
Dirigi por algum tempo sem saber para onde
O percurso era o destino
E segui até cansar...
Voltei
E não é seguro.
Ainda ontem eu morria.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
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