Saio,
Se te encontro,
Não sei se volto.
Pleno descontrole...
É o que habita meus dias,
Meus sonhos,
Minha pele.
Seu toque,
Seu echarpe na cabeceira da minha cama não me deixam dormir.
Sinto o seu cheiro a me penetrar madrugada a fora
E, por fim, acordo cansada,
Inebriada de ti,
Com vontade de repetir o seu nome no diminutivo,
Várias vezes.
Cansar a língua enquanto os lábios descansam,
Grandes, pequenos,
São todos poucos os sorrisos que guardo para ti.
E seu peito me acolhe tão bem, moreno.
Me aconchego tão fácil que penso ser meu
O homem que se faz menino.
Suspiro sem querer,
Profundo.
Todo o cuidado dado
Quando estou do seu lado
Me faz refletir:
Tão atrevida a vida.
Perdi, menino,
Perdi o controle sobre mim
E temo que você o encontre.
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