Padecia de um grande mal
Achava-se rei
Mas de leão não tinha nem a juba
Subia no casco para rugir e mugia
Mugia moralidade quando se sabia precisar de ética
Sem fome, comeu de um capim azul porque o mandaram.
Dizia representar os bezerros, mas não os ouvia.
Quando jovem aprendera a marchar
E nunca mais trotou.
Chiste da vida com os bichos da raça
Queria que o resto do gado marcha-se também.
Posa de leão, mas nem é digno da bovinidade.
Parou no tempo em que puxavam carroças
Em que se acreditava no amor do castigo
E nas farpas da conformação
Pobre Cenário
Não viu a revolução
No lugar das patas vê mãos.
É um cavalo
Preza a guerra, torturaria os potros
Delira em seu pasto precário
Tá explicado
Comeu do capim estragado
Ou diz fazer política em nome do respeito, da família, da segurança e da ordem pública em algum lugar no Brasil.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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