Como é difícil andar sozinho a noite, pai;
Olhar para o lado e ver que eles me temem, pai;
A cor da pele e do meu cabelo, pai;
E também o meu sotaque estrangeiro, pai.
Minha cultura é vista como suja, pai;
O preconceito é latente e velado, pai;
Se manifesta logo ali do lado, pai;
Latinos e africanos são escanteados, pai.
A manifesta violência é rija, pai;
E se fantasia em pequenas muralhas, pai;
Há também as forcas e mortalhas, pai;
Quem não se pintam nem se vestem a face, pai.
Pai,
Afasta de mim esse medo, pai;
O ódio e a desconfiança, pai;
Os julgamentos, a repugnância, pai;
A aversão e o desejo de sangue.
segunda-feira, 11 de março de 2013
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