Colheu flores e promessas.
Fez a barba, saiu cedo.
E desceu a ladeira com pressa.
Fez sorrir os lábios secos.
Das donzelas mais recalcadas.Levou muitas para os becos.
Deixando-as bem ouriçadas.
Vestiu terno branco de linho
Despertou muitas paixões
E entre os copos de vinho
Colecionava corações.
Nem vassalo nem suserano
Fundou sua própria cidade
Não estava nos seus planos
Relegar a mocidade
Garanhão, quem por ti zela?
Findou sujo e sem carinho
Deixou raparigas e donzelas
Chorando pelo caminho
Fez sucesso o varão,
Nas vielas mais assombrosas.Mas restou-lhe a solidão
Não o acompanharam nem as mais fogosas.
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