quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ao outro na cidade de JK.



Autorizou-me o clique
E é provável que nunca o materialize
Em sua triste retina.

Um João sem contexto
Na capital do Brasil
É o texto da textura.

Entre a fé e a arte
Um homem desfruta seus superpoderes
Invisibilidade, Resistência.

Pedindo permissão às curvas
É só um ponto na paisagem
Escondido por entre as sombras

Não sei por que minhas lentes pulsaram...
A culpa inconsciente;
O desejo errante.

A vida tem dessas coisas
Grandes feitos
Pequenos fatos.

Cegados de tão vistos
Chupando a vida pelos poros
Escorrendo pelos (não) olhares alheios

Contrastes saturados
Antes que se tornassem
Tornaram-nos, tornamo-los.

Delineiam os dias
São a margem, estão à margem
Cumprindo com presteza o anonimato.

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