Hoje alguns micrômetros de resina me impediram de sair de casa
Foram mais fortes que uma contenção no meu portão
Que algemas de aço em minhas mãos
Ou que a perda do molho de chaves.
Campo de força chamado vaidade
Temor da reação dos vulneráveis
Pânico da não reação dos vulneráveis
Metamorfoseei-me em um deles.
O mesmo infortúnio deixá-los-iam em casa também, eu sei
E talvez eu não dissesse nada,
ou dissesse...
Silêncio dos que notam e simulam não notar
Maldita tampa de caneta
Dentes frágeis
Micro falha estética
Mentes frágeis
Vou reabilitar meu sorriso
Alguns reais
Somados a alguns minutos
Pronto!
Como num passe de mágica
Amanhã acordo cedo
Tomo banho, escovo os dentes
E volto à banalidade.
sábado, 25 de junho de 2011
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