quinta-feira, 30 de junho de 2011

Até a vontade deixou de existir.

Nada existe sem ti,
nem os acordes tristes que dedilhei noite passada,
nem a madrugada fria que não me deixou dormir.

Parei no nosso último beijo,
na nossa nudez sobre a cama,
nas imperfeições do acaso.

As olheiras crescem
mais do que a saudade que me consumiu.
Nem vontade eu tenho mais...

Tem coisa mais triste que um sujeito sem ambição?
Não falo de riquezas ou títulos.
Falo da vida, do amanhã, do prazer.

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