Há algo de branco no verde
Que se revela por entre as folhas
Toco de pau
Oco de pau
Olho da mata
Ilha de luz
A soma das cores
Não deixa sumir...
Reflete o branco
Refunda o verde
Há algo de torto na vida
Que se revela por entre as retas
Cheiro de barro
Tempero
Beijo roubado
Poema antigo
Olho d´água
Saliva do mundo
Nuvens de mel
Na boca do céu
O gato na mata
O poeta e a lata
Não é esconder
É brincar de revelar
Do jeito mais gostoso
Acariciando aos poucos
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