domingo, 7 de agosto de 2011

A procura.

Amantes,
Amáveis,
Sentindo-se inseguros,
Com medo da dolorosa solidão.

Sonhando sonhos impossíveis de tão infantis.
Seus pensamentos passeiam,
Deslizam entre as lembranças mais doces,
Que os fizeram gigantes.

Caminhando leves por entre os jardins,
Seus passos não machucam as flores,
Nem fazem fugir os bichos.
Só estão à procura de amores.

A simplicidade dos desejos e a grandeza das vontades...
...Devaneios de mentes tão boas.
Não conseguem enxergar a maldade,
Ou veem muito além dela.

Julguei o destino cruel ao vê-los passear assim.
Buscando-se sem nunca se encontrar.
Mas eu estava errada.
Eles andavam sempre juntos.

Sabiam um do outro,
Mas não queriam ser egoístas.
Queriam encontrar quem precisasse mais do seu amor
E seguiam amando durante a procura.

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