sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Solitude e solidão

Não,
Eu não consigo conceber a solidão para você.
Fez mil castelos e brinquedos
E não tem onde morar,
Com quem brincar.

Vida tem dessas coisas,
Mas não sei entender, não consigo.
As flores brotam no asfalto para te receber,
Para te ver passar
Só.

O mundo é um moinho e você dorme só,
A flor e os espinhos em um jarro,
Só.
As gotas de luar refletem o canto só.
E é só isso.

Solitário pela madrugada afora.
Juro, estou contando as horas
Só para te acompanhar.
E deixar a solidão seguir sozinha.
Só isso.

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