A nossa casa não tinha parede,
E o céu era bem mais colorido.
Sinto falta do seu destemor,
Do amor às águas de chuva, Do abandonar-se ao rio.
Queria de novo as permissividades mais loucas,
Os segredos mais bem guardados
Pela naturalização do desvendar.
Era bom quando a gente saia.
Sempre descobria algo novoE ficava deslumbrado até a nova descoberta.
Era bom o jeito que a gente se conhecia,
Amava o nosso desconhecer,E se descobria junto.
Era bom quando a gente viajava para dois lados,
E passava a volta pensando Como seria gostoso o abraço do reencontro.
Conversando, dormindo, cantando,
Viajando.
Era bom quando a gente desconhecia o nosso amor,
E acreditava nele mesmo assim. E cada dia valia a pena...
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