domingo, 13 de janeiro de 2013

Retiro o alvo.

Mais do que hipócrita, aquele que que não consegue fazer uma auto crítica sem antes apontar defeitos/qualidades alheias é um doador de falsas carícias, nunca quis reconhecer as qualidades. Esse não passa de um sujeito incapaz de pensar, incapaz de externalizar um pensamento sem antes se esconder por trás de um escudo imaginário, uma projeção de si. Não consegue ferir sem antes cortejar com falsos elogios, e antes disso não é possível não se afirmar. Esse tem a espada torta, impregnada de tanta mentira, camuflada em suas projeções. A maquiagem ajuda a pesar, e a espada sempre pende para um lado. Faz do alvo ficar cada vez mais distante. Para poupá-los desse trabalho retiro o alvo. Despejem à vontade as suas flechas. Os elogios eu dispenso. Isso não significa que eu esteja me abstendo da luta. Mas prefiro lutar diretamente, olho no olho. Sem precisar de arcos, flechas, escudos, muito menos de me esquivar por entre as árvores ou qualquer outra projeção. Gosto das batalhas em que o melhor mecanismo de defesa é a escuta e que as palavras não vêem contaminadas de falsas intenções. Sinto-me inclusive honrada quando saio derrotada, pois aí já não tive um inimigo, mas um mestre.

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