terça-feira, 10 de agosto de 2010

Grata!

Obrigada a todos que compreenderam minha instabilidade e falta de lucidez.
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Obrigada àqueles que me ajudaram com os prazos da selva, ainda que eu tenha falhado em muitos deles.
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Muito obrigada aos que respeitaram a minha debilidade, contudo, sem deixar de mostrar os muitos caminhos que estão ao meu redor.
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Estava com os olhos turvos e confesso: às vezes as lágrimas voltam a me cegar.
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Mas hoje só quero agradecer aos que acreditaram/acreditam em mim e me acolheram com ternura.
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Aos que me sacudiram e me convidaram a um momento de auto-crítica difícil, mas necessário.
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Aos que simplesmente me amaram no silêncio de sua insegurança, sem as tão famigeradas palavras certeiras, mas com braços prontos para me amparar.
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Aos que sorriram, aos que brincaram, aos que brindaram mesmo sem saber que por dentro eu me desfazia em tristeza.
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Obrigada aos enunciadores das palavras certeiras, ainda que eu não as tenha escutado e incorrido no erro uma, duas, três, quatrocentas vezes mais.
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Obrigada pelas ligações, e-mails, mensagens, cartas, poemas, músicas, olhares, orações.
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Estou grata aos que se preocuparam comigo sem expectativa de retorno, mas confiantes na minha "reabilitação".
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Agradeço aos que sentiram a minha ausência e fizeram questão de se livrar dela.
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Sem grandes promessas, sinto que estou voltando.
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Com o peito rasgado e ainda muito ferido, olhos marejados, cabelos despenteados, pés vacilantes, mas dispostos a caminhar.
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Hoje me sinto feliz por ter reconhecido em vocês novamente outros muitos amores.
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Obrigada.
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Ana Míria Carinhanha

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