Alô, alô, alô...
Testando
Um dia eu quis um mundo
Tão confuso quanto eu
Com seres iguais a mim
Sem saber se definir
Amorfos e sem juízo
Rizomas enternecidos...
Sou um cronópio incompreendido
Uma criança travessa
A esperança sempre reencontrada
Mesmo na infância perdida
Acredito nos seres
Mas não duvido das coisas
Sonho muito
A perder de vista
E espero que um dia eles invistam
Também nas coisas sem sentido
São os sentimentos
Não precisam de explicação
Para quê: rádio, internet, tv,
Se se sente sempre sozinho?
A comunicação é mais imaterial do que se pensa.
E se materializa para além dos nossos pensamentos.
Nos quartos, salas, paredões,
Nos instrumentos, nos duetos, nas canções.
...Seres que se comunicassem como ninguém,
Que buscassem a todos,
E que quando os alcançassem
Voltassem aos poucos até ter consciência de si.
De si em si,
De si no mundo.
Cronópios incompreendidos,
Crianças travessas,
Esperanças sempre reencontradas,
Sonhando a perder de vista.
Não precisarão ser compreendidos
Serão sentidos.
sábado, 2 de julho de 2011
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