quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pesadelos

Um dia sonhei que havia morrido,
Mas não era sonho.
Morri.
Ou não consigo acordar.

As noites em claro,
Recorrentes,
Fazem-me pensar que não sou daqui,
Ou que preciso de um derivativo poderoso para dormir.

Um derivativo tão poderoso quanto a morte,
Mas nem tão sedutor quanto a vida.
Ou seria o inverso?
Poder, sedução, desejos...

Não, não preciso morrer.
Só preciso dormir,
Ou quem sabe acordar
Desse sonho ruim.

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