Tenho saudade das ondas,
De como elas acariciavam meus dedos,
Um por um.
Adorava o jeitinho que elas tinham de se aproximar,
Deixando um pedaço de si
E levando um pouco de mim.
Logo tomavam-me pelas pernas...
E o corpo não resistia.
Embarcava em um mergulho sem fim.
Deslizando pelos poros,
Suas águas sempre me diziam
Que o mar é doce, porém arredio.
Eu ouvia os seus conselhos
Como uma criança que teme o pai,
Mas o respeita antes de temê-lo,
E o ama antes de tudo.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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